sábado, 4 de setembro de 2010

Pará inaugura a primeira fábrica de chocolate da Amazônia



Na região da rodovia Transamazônica, no estado do Pará, será inaugurada neste sábado, 4/9, a primeira fábrica de chocolate da Amazônia. Inaugurada no município de Medicilândia, a agroindústria foi construída com recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau). A agroindústria tem capacidade para processar 360 toneladas de amêndoas por ano e de fabricar 400 toneladas de chocolate. No início da operação, irá criar 10 empregos diretos e mais de mil indiretos.

A decisão para se criar uma indústria faz parte de um projeto de expansão da lavoura cacaueira da Secretaria de Agricultura do Estado (Sagri). Em três anos, o projeto ampliou em 20% a produção que, atualmente, é de 66 mil toneladas. Hoje, a área plantada é de 69 mil hectares e produtividade de 750 toneladas por hectare. A Sagri projeta tornar o Pará o maior produtor brasileiro em cinco anos. Hoje, a Bahia é o maior produtor do país com cerca de 160 mil toneladas, responde por 68% da produção nacional,

“A agroindústria faz parte do esforço do governo, em consolidar uma agricultura fortalecida com culturas permanentes, que possam ser cultivadas de forma consorciada com a floresta, sem danos ambientais”, afirmou o secretário estadual de agricultura, Cássio Alves Pereira.

Uma cooperativa agroindustrial foi criada para administrar a fábrica, através da gestão compartilhada integrada por 60 cacauicultores dos municípios de Medicilândia, Brasil Novo e Uruará. A cooperativa será autônoma, mas haverá um conselho de monitoramento da produção formado por representantes do estado, municípios, sindicatos rurais e da ONG Fundação Viver Produzir e Preservar.

Os gestores da agroindústria serão responsáveis pelo controle da qualidade, determinando o tipo de cacau que será beneficiado, o que irá garantir a qualidade e as propriedades do chocolate paraense.


Cacau no Pará
O Pará apresenta uma das médias mais altas de produtividade do mundo, de 881 quilos por hectare. A Indonésia, atual líder mundial em produtividade cacaueira, alcança índice médio de 908 quilos por hectare. A Bahia apresenta uma média de 285 quilos por hectare.

Os 11 municípios da região da Transamazônica são responsáveis por 46 mil toneladas, ou seja, 70% da produção estadual. Medicilândia é o maior produtor da região, com 16 mil toneladas. Com uma área plantada de 69 mil hectares, a expansão da lavoura no Pará é de 10 mil hectares por ano. Em todo o estado onze mil famílias estão envolvidas na atividade cacaueira, sete mil só na Transamazônica.

Devido a excelência do cacau paraense, o produto orgânico cultivado na Transamazônica, de forma ecologicamente correta, através do Sistema Agroflorestal, ganhou certificação internacional porque contribui para a proteção dos recursos hídricos, redução no uso de agrotóxico, aumento da qualidade nutritiva dos alimentos e menor erosão do solo.

O cacau paraense é também considerado a melhor matéria prima do mundo em padrão, aroma, tamanho e peso, além de ter o melhor ponto de fusão para a fabricação de chocolates finos porque possui 23% a mais de gordura que as espécies cultivadas em outras regiões.

Ascom-SAGRI













sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O sigilo fiscal e a lógica: convém não torturá-la

por Luiz Carlos Azenha

Como já escrevi anteriormente, repito: há um submundo nas campanhas eleitorais, na intersecção frequentada por arapongas, ex-arapongas, policiais, ex-policiais, “operadores” diversos, leões de chácara etc. No caso da violação de sigilo na delegacia da Receita Federal de Mauá, há uma enorme gama de possibilidades:
1. que de fato tenha sido obra de uma das campanhas políticas;
2. que tenha sido manufaturado para aparecer justamente neste momento eleitoral, como “fato novo” suficiente para gerar escândalo (em tese, eu mesmo poderia ter encomendado aquela procuração falsa);
3. que tenha sido sobra de alguma outra operação, turbinada agora para servir a objetivos eleitorais.
O que não dá para fazer é torturar a lógica sem provas, criar uma cortina de fumaça, bombar um factóide sem base na realidade.
É o que está acontecendo? Parece que sim. Numa das emissoras de rádio da Bandeirantes, Dora Kramer, a comentarista do Estadão, disse que a situação está esquisita porque os governistas conseguiram barrar o depoimento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Congresso. Ou seja, ela tentou sugerir que pelo fato de o ministro não depor a Dilma é culpada!
Mas o pior, mesmo, foi este argumento de Serra (25% no tracking do Vox Populi) contra Dilma (51%): o motivo para Dilma violar o sigilo fiscal da filha do tucano, Veronica, foi o medo de perder a eleição!
Ora, considerando que a violação aconteceu em setembro de 2009, quando Serra ainda disputava com Aécio Neves a indicação do PSDB, faria muito mais sentido acusar… Aécio de ter patrocinado a violação.
Resta lembrar que Collor, em 1989, quando atacou Lula, corria o risco de perder a eleição!
Repito: nenhum desdobramento deste caso me surpreenderia. Mas, enquanto a gente não sabe o que de fato aconteceu, convém não torturar a lógica.

PENSAMENTO SOBRE AS ELEIÇÕES

Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico, a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu, "capado e recapado, sangrado e ressangrado". Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguradados. Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta.
Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fora construída com seu trabalho superexplorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam: "façamos nós a revolução antes que o povo a faça". E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado.
Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde "a coisa pública", o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: "não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido". Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. O "Fome Zero", depois o "Bolsa Família", o "Crédito Consignado", o "Luz para Todos", o "Minha Casa, minha Vida, o "Agricultura familiar, o "Prouni", as "Escolas Profissionais", entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.
Mas essa derrota infligida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um "não retorno definitivo" e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse. Terminou o longo amanhecer.
Houve três olhares sobre o Brasil. Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses "descobrindo/encobrindo" o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituíram índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores.
Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças. Agora está colhendo os frutos.
Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Celso Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida (1993): "Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-Nação" (p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado e o nosso.

Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor.

Amanhã, inauguração da fábrica de chocolate em Medicilândia

O município de Medicilândia, na região do Rio Xingu, será sede da primeira fábrica de chocolate da Amazônia, a ser inaugurada no próximo sábado (4), um investimento do governo do Estado do Pará. A escolha do município tem boa explicação: Medicilândia é o maior produtor de cacau do Brasil e ajudou a colocar o Pará em segundo lugar na produção nacional de cacau, liderada pela Bahia. A 90 quilômetros de Altamira, município sede da região, o município destaca-se ainda pela qualidade da produção orgânica do fruto, reconhecida no mundo inteiro.


Investimentos do governo estadual em parceria com a iniciativa privada na agricultura familiar da região do Xingu/Transamazônica, nos últimos anos, foram decisivos para o crescimento do setor. Com o aumento na produção do fruto e melhoria da qualidade, a expectativa é de que até 2015 o Pará deva liderar a produção nacionalde cacau, segundo estimativas da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri). Um bom indicativo é que, em 2008, Medicilândia produziu cerca de 22 mil toneladas, quatro mil a mais que o ano anterior.


Uma cooperativa de gestão agroindustrial, criada em maio deste ano, vai administrar a fábrica. Serão processadas 360 toneladas de amêndoas para produzir 400 toneladasde chocolate por ano, gerando, inicialmente, mais de mil empregos diretos e indiretos.


Orgânicos valem 50% mais - O governo do Estado construiu e inaugurou o Centro de Referência do Cacau Orgânico, também em Medicilândia, um investimento de R$ 2,4 milhões, metade do Estado e metade da ONG Fundação Viver, Produzir e Preservar - Transamazônica/Xingu(FVPP).


Com uma colheita de 60 mil toneladas anuais de cacau, o Pará é destaque por seu fruto orgânico com certificação internacional, que o diferencia no mercado. O cacau orgânico da Amazônia é exportado para a Europa desde 2008 e custa em torno de 50% a mais que o não-orgânico.


Com a fábrica, a expectativa é de ver o produto sair da região de forma acabada. A fábrica de chocolate de Medicilândia chega para fortalecer todo o processo de produção que há na região, unindo as inovações tecnológicas à produção familiar do cacau plantado no sistema tradicional, aumentando o potencial existente.


Com a extinção gradativa dos agrotóxicos nas plantações cacaueiras, a produção de Medicilândia passou a ser quase totalmente orgânica. A criação da Cooperativa de Cacau Orgânico da Amazônia (Coopoam) foi fundamental neste processo. Com o incentivo da cooperativa, os agricultores utilizam biofertilizantes produzidos por eles mesmos.


De acordo com informações da Sagri, é necessária uma quarentena de ao menos três anos para livrar os pés de cacau da contaminação por agrotóxico. Só depois desse prazo a cooperativa pode avaliar e certifcar o cacau produzido.


Destaque no mercado internacional - O cacau de Medicilândia é destaque em eventos no mundo inteiro. Representantes de fábricas do porte da Natura e da austríaca Zotter visitam Medicilândia para conhecer o processo natural de produção do cacau, que envolve diretamente oito famílias da região. A Zotter é uma fábrica que produz mais de 240 sabores de chocolate, com matéria-prima orgânica.


Os olhos estrangeiros se voltam para as etapas de produção e para a forma como é obtida a qualidade do cacau orgânico da Amazônia. Quanto mais apurado, mais valorizado é o produto no mercado. A qualidade da produção orgânica, considerada de primeira, atrai até compradores da Bahia, segundo produtores locais.


Um grande incentivo para obter estes resultados foi a criação do Programa de Produção Orgânica da Transamazônica-Xingu, que une cooperativismo e agricultura familiar, tendo à frente a ONG FVPP e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Dentro das diretrizes do programa, constam a preocupação com o plantio em sistema agroflorestal, a preservação da floresta tropical, o controle de qualidade e a agricultura sustentável. Além das cooperativas associadas, a iniciativa conta com a parceria dos governos do Pará e federal e DED (Deutscher Entwicklungs Dienst).

Fonte: Secom

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nova sede da Sagri em Altamira

Recebi com satisfação o seguinte convite:

Como Estratégia de Fortalecimento Institucional, a Secretaria de Estado de Agricultura – SAGRI, vem implementando o Plano de Qualidade de Gestão (PQG), sendo neste realizada as seguintes ações: inserção dos funcionários em processo de capacitação, implantação do sistema de informatização através do Navega Pará, aquisição de equipamentos modernos e a construção da nova sede de funcionamento desta Regional SAGRI/Altamira.

Portanto, temos muitos motivos para comemorar, confraternizar e pensando nisso gostaríamos de convidar-lhes para compartilhar conosco desse momento de alegria e conquista.

PROGRAMAÇÃO:

Data: 03/09/2010 às 10h: Abertura com Hino Nacional.
Às 10h e 15min: Apresentação de uma síntese dos trabalhos desenvolvidos pela SAGRI/Xingu de 2007 a 2010.
Às 10h e 30min: Pronunciamento das Autoridades.
Às 11h: Encerramento com coquetel e música ao vivo.

Colabore com a campanha de Aírton Faleiro

"Quando for ao banco, lembre-se do seu candidato Airton Faleiro 13500 e faça a sua doação. Não se esqueça de pegar o seu recibo eleitoral. Faça contato conosco".

A campanha do candidato Aírton Faleiro está precisando da sua colaboração. Quem puder pode contribuir com R$ 10, R$ 20 ou R$ 50.
É importante para quem puder ajudar a nossa campanha a identificação e também pegar o recibo eleitoral para fins de prestação de contas. COLABORE!

Conta corrente da campanha Banco do Brasil AG 1846-5 C/C 39889-6 /Eleições 2010 - Airton Luiz Faleiro.

A todos o nosso muito obrigado!

Não esqueça de levar documento com foto para votar

Bom dia ao pessoal do blogosfera!

Segue matéria sobre a exigência de apresentar documento com foto para votar. Já fizemos essa divulgação neste espaço mas nunca é demais reforçar. Boas eleições a todos e todas.

Eleitor terá que levar documento de identificação com foto para votar
Fonte: G1


Nova exigência foi fixada por 'minirreforma eleitoral' de 2009.
Serão aceitos documentos como RG, carteira de trabalho e CNH com foto.

Novidade nas eleições no Brasil, o eleitor terá que apresentar, para poder votar no pleito de 3 de outubro, além do título de eleitor, um documento de identificação com fotografia.

Os documentos oficiais para comprovação de identidade que serão aceitos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidades funcionais), certificado de reservista, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação, com foto.

Documentos que serão aceitos no lugar da carteira de identidade:
Identidade funcional
Certificado de reservista
Carteira de trabalho
Carteira de habilitação (com foto)
Certidão de nascimento e de casamento não serão aceitas. Outras possibilidades, como a apresentação de cópias autenticadas de documentos, serão resolvidas caso a caso pelo mesário ou pelo juiz eleitoral.

A exigência foi incluída na minirreforma eleitoral sancionada em 2009 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é promover maior segurança na identificação do eleitor e evitar episódios em que pessoas votam por outras, valendo-se do fato de o título de eleitor não conter foto.

O uso de telefones celulares, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da cabine de votação também foi proibido pela minirreforma eleitoral, a lei 12.034/2009.

Confira a campanha publicitária produzida pelo TSE para alertar a população sobre a necessidade de portar o título de eleitor e outro documento com foto no dia das eleições.

Segunda via
Quem perder ou tiver o título de eleitor extraviado poderá pedir segunda via do documento até 23 de setembro, em qualquer cartório eleitoral. Segundo o TSE, a reimpressão será feita na hora.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Primeira fábrica de chocolate da Amazônia será inaugurada no Pará

O Pará recebe no próximo dia 4 a primeira fábrica de chocolate da Amazônia, que será inaugurada no município de Medicilândia na região da Transamazônica. A agroindústria foi construída com incentivo do governo do estado e do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau). "A agroindústria faz parte do esforço do governo em consolidar uma agricultura fortalecida com culturas permanentes, com longo período de utilização do solo, como a lavoura cacaueira", disse o secretário de Agricultura, Cássio Alves Pereira.

Uma cooperativa agroindustrial foi criada para administrar a fábrica, por meio da gestão compartilhada, integrada por 60 cacauicultores dos municípios de Medicilândia, Brasil Novo e Uruará. Os produtores foram cadastrados em seis oficinas de sensibilização promovidas pela Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri). Os gestores da agroindústria farão um diagnóstico da produção, determinando o tipo de cacau a ser beneficiado para garantir a qualidade e as características do chocolate paraense.

A agroindústria terá capacidade para processar 360 toneladas de amêndoas por ano com uma produção acima de 400 toneladas de chocolate, gerando inicialmente, 10 empregos diretos e mais de mil indiretos. A cooperativa será autônoma, mas haverá um conselho de monitoramento da produção formado por representantes do estado, municípios, sindicatos rurais e da Ong Fundação Viver Produzir e Preservar, formando a gestão compartilhada.

Excelência - Os trabalhadores e gestores da fábrica foram capacitados para atuar na produção agroindustrial do chocolate. Devido a excelência do cacau paraense, o produto orgânico cultivado na Transamazônica de forma ecologicamente correta ganhou certificação internacional e conquistou o mercado externo. É considerado a melhor matéria prima do mundo em padrão, aroma, tamanho e peso, além de ter o melhor ponto de fusão para a fabricação de chocolates finos porque possui 23% a mais de gordura que as espécies cultivadas em outras regiões.

O Pará é o segundo maior produtor brasileiro de cacau, perdendo apenas para a Bahia. Em 2009 a produção do estado chegou a 56 mil toneladas, um crescimento de 20% nos últimos três anos. Os 11 municípios da Transamazônica produzem 40 mil toneladas, ou 70% da produção estadual. Medicilândia é o maior produtor da região, com 16 mil toneladas. Com uma área plantada de 69 mil hectares, a expansão da lavoura no Pará é de 10 mil hectares por ano. Em todo o estado onze mil famílias estão envolvidas na atividade cacaueira, sete mil só na Transamazônica.

No Brasil um dos principais importadores do cacau orgânico paraense é a empresa de cosméticos Natura. A comercialização começou ainda em 2008 quando foram vendidas as primeiras 50 toneladas de amêndoas. Neste ano serão comercializadas 100 toneladas só para a Natura, que lançou no mês de maio, em Altamira, uma linha de sabonetes exclusiva, feita com cacau orgânico da Transamazônica.

No mercado internacional a fábrica de chocolates finos Zooter, da Áustria, já compra o cacau orgânico do Pará para a confecção de seus produtos. Outros países do mercado europeu já demonstraram interesse na compra do cacau orgânico do Pará.

Fonte: Ascom Sagri

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reforma e construção de escolas tecnológicas

Segue matéria sobre reforma e construção de escolas tecnológicas no estado. Mais um avanço na educação paraense.

Serão assinados nesta terça-feira (31), às 11h, no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na Avenida Augusto Montenegro, KM-10, contratos com empresas que ganharam o processo licitatório para reforma e construção das escolas tecnológicas.


O Pará tem, atualmente, 14 escolas que ofertam cursos tecnológicos nos municípios de Belém, Salvaterra, Paragominas, Monte Alegre, Itaituba, Santa Izabel do Pará, Abaetetuba e Tailândia, que receberão reformas. Para atender a demanda da educação tecnológica serão construídas mais 11 escolas, totalizando 24 em todo o Estado.

Fonte: Secom

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nome de Airton Faleiro é bem aceito junto aos moradores da Ilha do Mosqueiro

Por Assessoria de comunicação



O trabalho em torno do nome de Airton Faleiro, na Ilha do Mosqueiro, cresce dia a dia. Este fim de semana, 28 e 29, várias foram as adesões em torno de sua candidatura. Comunidades do Brasil Novo, do loteamento do Riviera na PA, da Baia do Sol, do Cajueiro, Carananduba confirmaram apoio ao candidato petista. No próximo fim de semana o trabalho de expansão de rede continua com a equipe de Faleiro na Ilha.



Airton Faleiro é um candidato compromissado com a luta social, do trabalhador, do homem do campo e de famílias que estejam empenhados na busca pela organização coletiva. Trabalhou pelo desenvolvimento da Tranzamazônica, do Xingu; lutou pela melhoria da qualidade de vida da população paraense contribuindo com a busca pelo desenvolvimento sustentável das famílias e identificação de oportunidades econômicas das comunidades para geração de renda e agregação de valor da produção coletiva; dirigiu a Federação dos Trabalhadores Agrícolas (Fetagri) e a Confederação dos Trabalhadores Agrícolas (Contag). Como deputado, foi líder de oposição na Assembléia Legislativa em 2002 e líder do governo de Ana Júia, nos últimos três anos. Nesta função, Faleiro contribuiu com a aprovação de programas estaduais que trouxeram benefícios para milhares de famílias paraenses, a exemplo do “Caminhos da Parceria”, “Água para Todos”, “Luz para Todos”, “Campo Cidadão” etc.



Com vistas a dar continuidade ao bom trabalho que vem executando, Airton Faleiro tem como meta a vitória nas eleições de 2010, cujo pleito acontecerá no dia 03 de outubro.

Convocatória 1º de Setembro



Companheiros e companheiras,

Em anexo convocatória para 1º de setembro.

Em outubro vote:

Dilma 13
Ana Júlia 13
Paulo Rocha 131
e para deputado estadual Aírton Faleiro 13500

Festival do Cacau de Medicilândia

O Festival do Cacau de Medicilândia, na Transamazônica, começa nesta hoje,(30), com uma grande programação que só termina no dia 5 de setembro.

A abertura será na Câmara Municipal com a presença do Secretário Estadual de Agricultura, Cássio Pereira, superintendente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Raymundo da Silva Mello Júnior e produtores.

Haverá cursos profissionalizantes sobre poda e manejo do cacau, administração rural e cooperativismo, palestras e oficinas sobre as oportunidades do agronegócio do cacau na Transamazônica e leilões eletrônicos. No dia primeiro será realizado um Dia de Campo na Estação Paulo Dias, a 100 km da cidade.

Atrações culturais e shows sertanejos, além da escolha da Rainha do Cacaufest, entre outros prometem atrair diariamente um público estimado em três mil pessoas para Medicilândia nesta semana.

O auge do Cacaufest será a inauguração da primeira fábrica de chocolate da Amazônia, em Medicilândia. A agroindústria terá capacidade para processar 360 toneladas de amêndoas por ano com uma produção acima de 400 toneladas de chocolate, gerando inicialmente, 10 empregos diretos e mais de mil indiretos. Uma cooperativa, formada por 60 produtores capacitados, vai administrar a fábrica por meio de gestão compartilhada com representantes do estado, município e a ONG Fundação Viver, Produzir e Preservar.

Os 11 municípios da Transamazônica produzem 40 mil toneladas de amêndoas de cacau, ou 70% da produção estadual, que é de 56 mil toneladas. Medicilândia é o maior produtor do Pará, com 16 mil toneladas. Em todo o estado onze mil famílias estão envolvidas na atividade cacaueira, 7 mil só na Transamazônica.

Fonte: Sagri

domingo, 29 de agosto de 2010

AGORA É DILMA!

A candidata do PT Dilma Rousseff aparece na frente na corrida pela Presidência da República, segundo pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada ontem.

Dilma tem 51% das intenções de voto contra 27% de José Serra (PSDB).

O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 78%, o governo é ótimo ou bom; para 17%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.


EM OUTUBRO VOTE 13.