sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Datafolha confirma: Dilma está na frente

Pesquisa Datafolha para presidente da República divulgada neste sexta-feira (13) mostra os candidatos Dilma Rousseff (PT) com 41% e José Serra (PSDB) com 33% das intenções de voto.

A simulação de segundo turno efetuada pelo Datafolha aponta Dilma com 49% e Serra com 41%.

De acordo com a pesquisa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado como ótimo/bom por 77% dos entrevistados.

Airton Faleiro em Novo Progresso

Por Assessoria de Comunicação

Aírton Faleiro está em Novo Progresso onde cumpre agenda de reunião com lideranças locais e também participa da organização da visita do diretor do DNIT, Luiz Pagot, a este município onde inaugura a obra de asfaltamento na BR 163. A noite Faleiro participa de comício de sua campanha.

Ana Jùlia em Belém
Sexta-feira é 13 em Ananindeua, São Brás, na internet e no comitê da Dilma
Às 8 horas, Ana Júlia visita a Feira da Cidade Nova IV, em Ananindeua, na Arterial 18.
À tarde, às 15 horas, ela tem um compromisso administrativo de governo.

Às 17 horas estará no Mercado de São Brás, para o lançamento do Comitê Lilás, das mulheres em apoio a Ana Júlia Governadora e Dilma Presidenta.

Às 18 horas, Ana Júlia lança o site oficial do “Acelera Pará”, que reúne informações e mídias da campanha pela reeleição, no Expresso XXI (Rua Presidente Pernambuco nº 72 (e/ Alm. Tamandaré e Rua dos 48 – Batista Campos), com a participação do performer “Dilma Boy”.

Às 19 horas, no Comitê da Frente “Acelera Pará” (Gentil com 9 de Janeiro, atrás do Museu), Ana Júlia se reúne com o ministro Alexandre Padilha.

Às 21 horas, Ana Júlia e Alexandre Padilha inauguram o comitê Dilma Presidenta, na Diogo Moia, entre 14 de Março e Generalíssimo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AIRTON FALEIRO E ZÉ GERALDO LANÇAM CANDIDATURA EM PRAINHA

Por Assessoria de Comunicação Aírton Faleiro

Mais de 500 pessoas estão sendo esperadas hoje a tarde em Prainha para prestigiar o lançamento das candidaturas de Aírton Faleiro deputado estadual 13500 e de Zé Geraldo, deputado federal 1321. O ato será realizado na sede do Esquina, que fica localizada em frente à praça Matriz deste Município.

Airton Faleiro foi o primeiro coordenador do Movimento Pela Sobrevivência da Transamazônica e Região do Xingu, após mais de duas décadas militando na região oeste do Pará como líder sindical, firmando atuação histórica com as classes sociais.

No período de 1999 a 2001, foi vice-presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Pará (Fetagri) e, em seguida, presidente da entidade. Antes disso, de 1995 a 1998, foi diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Nas eleições gerais de 2002, foi eleito pela primeira vez, com 23.571 votos, para um mandato político. Na Assembléia Legislativa, se transformou no articulador e interlocutor do desenvolvimento sustentável do Pará junto ao Governo Lula.

Nos anos de 2007 a 2010 foi Líder do Governo Ana Júlia, na Assembléia Legislativa, no qual, ajudou a conquistar muitos benefícios para diversas categorias e a formular políticas que se tornaram programas de Governo.

Aveiro 229 anos

Aveiro completa 229 anos

Este município do sudoeste paraense tem programação alusiva ao aniversário nos dias 20, 21 e 22 de agosto.

Obrigado a Prefeita Gorete pelo convite e parabéns ao povo de Aveiro pela data.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Em entrevista ao JN Dilma afirma que dará continuidade ao trabalho de Lula e avançará

Dilma Rousseff é entrevistada pelo Jornal Nacional
Do G1, em São Paulo

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, foi entrevistada ao vivo nesta segunda-feira (9) no Jornal Nacional pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes. Ela respondeu a perguntas dos entrevistadores durante 12 minutos. Abaixo, leia a transcrição das perguntas e respostas.

William Bonner: O Jornal Nacional dá início nesta segunda-feira a uma série de entrevistas ao vivo com os principais candidatos à Presidência da República. Nós vamos abordar aqui temas polêmicos das candidaturas e também confrontar os candidatos com suas realizações em cargos públicos. É claro que não seria possível esgotar esses temas todos em uma única entrevista, mas nas próximas semanas os candidatos estarão também no Bom Dia Brasil e no Jornal da Globo.

O sorteio realizado com a supervisão de representantes dos partidos determinou que a candidata do PT, Dilma Rousseff, seja a entrevistada de hoje. Nós agradecemos a presença da candidata. Boa noite, candidata.

Dilma Rousseff: Boa noite.

William Bonner: E informamos também que o tempo de 12 minutos da entrevista começa a contar a partir de agora. Candidata, o seu nome como candidata do PT à Presidência foi indicado diretamente pelo presidente Lula, ele não esconde isso de ninguém. Algumas pessoas criticaram, disseram que foi uma medida autoritária, por não ter ouvido as bases do PT. Por outro lado, a senhora não tem experiência eleitoral nenhuma até este momento. A senhora se considera preparada para governar o Brasil longe do presidente Lula?

Dilma Rousseff: Olha, William, olha, Fátima, eu considero que eu tenho experiência administrativa suficiente. Eu fui secretária municipal da Fazenda, aliás, a primeira secretária municipal da Fazenda de capital. Depois eu fui sucessivamente, por duas vezes, secretária de Energia do Rio Grande do Sul. Assumi o ministério de Minas e Energia, também fui a primeira mulher, e fui coordenadora do governo ao assumir a chefia da Casa Civil, que, como vocês sabem, é o segundo cargo mais importante na hierarquia do governo federal. Então, eu me considero preparada para governar o país. E mais do que isso, eu tenho experiência, eu conheço o Brasil de ponta a ponta, conheço os problemas do governo brasileiro.

William Bonner: Mas a sua relação com o presidente Lula, a senhora faz questão de dizer que é muito afinada com ele. Junto a isso, o fato de a senhora não ter experiência e ter tido o nome indicado diretamente por ele, de alguma maneira a senhora acha que isso poderia fazer com que o eleitor a enxergasse ou enxergasse o presidente Lula atualmente como um tutor de seu governo, caso eleita?

Dilma Rousseff: Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou. Uns dizem que eu sou uma mulher forte, outros dizem que eu tenho tutor. Eu quero te dizer o seguinte: a minha relação política com o presidente Lula, eu tenho imenso orgulho dela. Eu participei diretamente com o presidente, fui braço direito e esquerdo dele nesse processo de transformar o Brasil num país diferente, num país que cresce, que distribui renda, em que as pessoas têm a primeira vez, depois de muitos anos, a possibilidade de subir na vida. Então, eu não vejo problema nenhum na minha relação com o presidente Lula. Pelo contrário, eu vejo que até é um fator muito positivo, porque ele é um grande líder, e é reconhecido isso no mundo inteiro.

Fátima Bernardes: A senhora falou de temperamento. Alguns críticos, muitos críticos e alguns até aliados falam que a senhora tem um temperamento difícil. O que a gente espera de um presidente é que ele, entre outras coisas, seja capaz de fazer alianças, de negociar, ter habilidade política para fazer acordos. A senhora de que forma pretende que esse temperamento que dizem ser duro e difícil não interfira no seu governo caso eleita?

Dilma Rousseff: Fátima, estava respondendo justamente isso, eu acho que têm visões construídas a meu respeito. Eu acho que sou uma pessoa firme. Acho que em relação aos problemas do povo brasileiro, eu não vacilo. Acho que o que tem que ser resolvido prontamente, nós temos que fazer um enorme esforço. Eu me considero hoje, até pelo cargo que ocupei, extremamente preparada no sentido do diálogo. Nós, do governo Lula, somos eminentemente um governo do diálogo. Em relação aos movimentos sociais, você nunca vai ver o governo do presidente Lula tratando qualquer movimento social a cassetete. Primeiro nós negociamos, dialogamos. Agora, nós também sabemos fazer valer a nossa autoridade. Nada de ilegalidade nós compactuamos.

Fátima Bernardes: Agora, no caso, por exemplo, a senhora falou de não haver cassetete, mas talvez seja a forma de a senhora se comportar. O próprio presidente Lula, este ano, em discurso durante uma cerimônia de posse de ministros, ele chegou a dizer que achava até natural haver queixas contra a senhora, mas que ele recebeu na sala dele várias pessoas, colegas, ex-ministros, ministros, que iam lá se queixar que a senhora maltratava eles.

Dilma Rousseff: Olha, Fátima, é o seguinte, no papel... Sabe dona de casa? No papel de cuidar do governo é meio como se a gente fosse mãe. Tem uma hora que você tem de cobrar resultado. Quando você cobra resultados, você tem de cobrar o seguinte: olha, é preciso que o Brasil se esforce, principalmente o governo, para que as coisas aconteçam, para que as estradas sejam pavimentadas, para que ocorra saneamento. Então tem uma hora que é que nem... Você imagina lá sua casa, a gente cobra. Agora, tem outra hora que você tem de incentivar, garantir que a pessoa tenha estímulo para fazer.

Fátima Bernardes: Como mãe eu entendo, mas, por exemplo, como presidente não tem uma hora que tem que ter facilidade de negociar, por exemplo, futuramente no Congresso, futuramente com líderes mundiais, ter um jogo de cintura ai?

William Bonner: O presidente falou em maltratar, não é, candidata?

Dilma Rousseff: Não, o presidente não falou em maltratar, o presidente falou que eu era dura.

William Bonner: Não, ele disse isso. A senhora me perdoe, mas o discurso dele está disponível. Ele disse assim: as pessoas diziam que foram maltratadas pela senhora. Mas a gente também não precisa ficar nessa questão até o fim da entrevista, têm outros temas.

Dilma Rousseff: É muito difícil, depois de anos e anos de paralisia, e houve isso no Brasil. O Brasil saiu de uma era de desemprego, desigualdade e estagnação para uma era de prosperidade. Nós tínhamos perdido a cultura do investimento...

William Bonner: Vamos falar de alianças políticas, o que é importante...

Dilma Rousseff: ...e aí houve uma força muito grande da minha parte nesse sentido, de cumprir meta, de fazer com que o governo Lula fosse esse sucesso que eu tenho certeza que ele está sendo.

William Bonner: A senhora tem agora nessa candidatura, além do apoio do presidente, a senhora também tem alianças, né?, formadas para essa sua candidatura. Por exemplo, a do deputado Jader Barbalho, por exemplo, a do senador Renan Calheiros, por exemplo, da família Sarney. A senhora tem o apoio do ex-presidente Fernando Collor. São todas figuras da política brasileira que, ao longo de muitos anos, o PT, o seu partido, criticou severamente. Eram considerados como oligarcas pelo PT. Onde foi que o PT errou, ou melhor, quando foi que ele errou: ele errou quando fez aquelas críticas todas ou está errando agora, quando botou todo mundo debaixo do mesmo guarda-chuva?

Dilma Rousseff: Eu vou te falar. Eu perguntava outra coisa: onde foi que o PT acertou? O PT acertou quando percebeu que governar um país com a complexidade do Brasil implica necessariamente a sua capacidade de construir uma aliança ampla.

William Bonner: Errou lá atrás?

Dilma Rousseff: Não. Nós não... O PT não tinha experiência de governo, agora tem. Agora... Nós não erramos e vou te explicar em que sentido: não é que nós aderimos ao pensamento de quem quer que seja. O governo Lula tinha uma diretriz: focar na questão social. Fazer com que o país tivesse a seguinte oportunidade: primeiro, um país que era considerado dos mais desiguais do mundo, diminuir em 24 milhões a pobreza. Um país em que as pessoas não subiam na vida elevar para as classes médias 31 milhões de brasileiros. Para fazer isso, quem nos apoia, aceitando os nossos princípios e aceitando as nossas diretrizes de governo, a gente aceita do nosso lado. Não nos termos de quem quer que seja, mas nos termos de um governo que quer levar o Brasil para um outro patamar, para uma outra...

William Bonner: O resumo é: o PT não errou nem naquela ocasião, nem agora.

Dilma Rousseff: Não, eu acho que o PT não tinha tanta experiência, sabe, Bonner, eu reconheço isso. Ninguém pode achar que um partido como o PT, que nunca tinha estado no governo federal, tem, naquele momento, a mesma experiência que tem hoje. Acho que o PT aprendeu muito, mudou, porque a capacidade de mudar é importante.

William Bonner: Vamos lá. Candidata, vamos aproveitar o tempo da melhor maneira. O PT tem hoje já nas costas oito anos de governo. Então é razoável que a gente tente abordar aqui alguma das realizações. Vamos discutir um pouco o desempenho do governo em algumas áreas, começando pela economia. O governo festeja, comemora muito melhoras da área econômica. No entanto, o que a gente observa, é que quando se compara o crescimento do Brasil com países vizinhos, como Uruguai, Argentina, Bolívia, e também com aqueles pares dos Brics, os chamados países emergentes, como China, Índia, Rússia, o crescimento do Brasil tem sido sempre menor do que o de todos eles. Por quê?

Dilma Rousseff: Olha, eu acredito que nós tivemos um processo muito mais duro no Brasil com a crise da dívida e com o governo que nos antecedeu.

William Bonner: Mais duro do que no Uruguai e na Bolívia, candidata?

Dilma Rousseff: Acho que o Uruguai e a Bolívia são países, sem nenhum menosprezo, acho que os países pequenos têm que ser respeitados, do tamanho de alguns estados menores no Brasil. O Brasil é um país de 190 milhões de habitantes. Nós tivemos um processo no Brasil muito duro. Quando chegamos no governo, a inflação estava fora do controle. Nós tínhamos uma dívida com o Fundo Monetário, que vinha aqui e dava toda a receita do que a gente ia fazer.

William Bonner: Correto, candidata. Mas a Rússia. A Rússia também teve dificuldades e é um país enorme...

Dilma Rousseff: Mas, só um pouquinho. Mas o que nós tivemos que fazer, Bonner. Nós tivemos que fazer um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar e depois, com estabilidade, crescer. E isso, este ano, a discussão nossa é que estamos entre os países que mais crescem no mundo, estamos com a possibilidade de ter uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto de 7%.

William Bonner: Mas abaixo dos demais.

Dilma Rousseff: Não necessariamente, Bonner. Porque a queda, por exemplo, na Rússia... Sem falar, sem fazer comparações com soberba... Mas a queda da economia russa no ano passado foi terrível.

William Bonner: A senhora, de alguma maneira...

Fátima Bernardes: Vamos falar agora... Só um minutinho.

Dilma Rousseff: Criamos quase 1,7 milhão de empregos no ano da crise.
Fátima Bernardes: Candidata, vamos falar um pouquinho de outro problema, que é o saneamento. Segundo dados do IBGE, o saneamento no Brasil passou de 46,4% para 53,2% no governo Lula, um aumento pequeno, de 1 ponto percentual mais ou menos, ao ano. Por que o resultado fraco numa área que é muito importante para a população?

Dilma Rousseff: Porque nós vamos ter um resultado excepcional a partir dos dados quando for feita a pesquisa em 2010. Talvez, Fátima, uma das áreas em que eu mais me empenhei foi a área de saneamento. Porque o Brasil, só para você ter uma ideia, investia menos de R$ 300 milhões, o governo federal, menos de R$ 300 milhões no Brasil inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, aqui, a da Rocinha, em que eu estive hoje, nós investimos mais de R$ 270 milhões.

Fátima Bernardes: Mas, candidata, esses são dados de seis anos. Quer dizer, esse resultado que a senhora está falando... vai aparecer de um ano e meio para cá?

Dilma Rousseff: O que aconteceu. Nós lançamos o Programa de Aceleração do Crescimento, para o caso do saneamento, na metade de 2007. Começou a amadurecer porque o país parou de fazer projetos, prefeitos e governadores. Apresentaram os projetos agora, em torno do início de 2008, e aceleraram. Eu estava vendo recentemente que nós temos hoje uma execução de obras no Brasil inteiro. Aqui, Rocinha, Pavão-Pavãozinho, Complexo do Alemão. Obras de saneamento, obras de habitação. A Baixada Santista, no Rio, e a Baixada Fluminense aqui no Rio de Janeiro, ela teve um investimento monumental em saneamento.

Fátima Bernardes: A gente gostaria agora que a senhora, em 30 segundos, desse uma mensagem ao eleitor, se despedindo então da sua participação no Jornal Nacional.

Dilma Rousseff: Olha, eu agradeço a vocês dois e quero dizer para o eleitor o seguinte: o meu projeto é dar continuidade ao governo do presidente Lula. Mas não é repetir. É avançar e aprofundar, é basicamente esse olhar social, que tira o Brasil de uma situação de país emergente e leva o nosso país a uma situação de país desenvolvido, com renda, com salário decente, com professores bem pagos e bem treinados. Eu acredito que o Brasil... É a hora e a vez dele. E que nós vamos chegar a uma situação muito diferente, cada vez mais avançada agora no final de 2014, deste governo.

Fátima Bernardes: Muito obrigada, candidata, pela sua participação aqui na bancada do Jornal Nacional.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dilma no Jornal Nacional hoje

O Jornal Nacional realiza nesta segunda-feira a primeira entrevista da série que contará com os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República.

A ordem das entrevistas foi definida em sorteio. Dilma é a primeira a ser entrevistada. Não perca! Dilma vai mostrar porque é a mais preparada para assumir a presidência.

Paulo Rocha inaugura seu comitê nesta segunda

Bom dia a todos e a todas,

Continuo em Santarém, trabalhando no planejamento de minha campanha nesta região.

Aos companheiros em Belém faço um convite especial para hoje, prestigiar a inauguração do comitê de Paulo Rocha, candidato do Partido a vaga de senador da República.

O evento será às 7 da noite. O comitê fica na avenida Generalíssimo Deodoro com a Diogo MÓia, ESTÃO TODOS CONVIDADOS!.

domingo, 8 de agosto de 2010

FELIZ DIA DOS PAIS

Que este domingo seja um dia abençoado a todos os pais. Há uma passagem da bíblia que nos mostra um pai que sempre amou seu filho.

Um pai e seu filho

Em uma fazenda vivia uma família. Simples, humilde, mas onde existia amor e graça. Tinham dois filhos. Os dois irmãos trabalhavam com afinco nos seus afazeres. Até que um dia o mais novo, fascinado com as luzes da cidade, pelos amigos de infância, pela promessa de liberdade e pela cobiça que entrou em seu coração, resolveu pedir sua parte da herança ao seu Pai.

Este perguntou-lhe o porquê daquela decisão, pois ali tinha tudo o que uma pessoa deseja e anseia. Mas tudo foi em vão. A cobiça corrompeu o coração do jovem.
Dias depois, com malas nas mãos, o filho pegou o dinheiro que lhe pertencia da herança. Seu íntimo era só alegria. Seus olhos brilhavam de felicidade. Sentia-se como estivesse saindo de uma prisão.

Seu Pai sentia uma dor enorme em seu coração. O filho parte deixando seu Pai em pedaços. Mas no coração deste Pai ainda ficou uma esperança.

O filho parte rumo ao desconhecido. Havia na cidade de tudo, festas, bebidas, droga, músicas que lhe alimentavam a alma, enfim, tudo o que seu coração desejava e sonhava estava se tornando realidade, superando até mesmo suas expectativas. No auge de sua mocidade, queria apenas curte a vida, sem se preocupar com responsabilidade alguma. E assim foi até o seu dinheiro acabar.

Depois de muitas noites de festas e alegrias, tudo começou a mudar. Caindo em si, percebeu que todo o seu dinheiro tinha acabado. Seus amigos de noitadas o deixaram, pois já não tinha nada a oferecer-lhes e, assim, ele começa a entrar em um estado de desespero. Não havia mais ninguém ao seu lado. Todos o abandonaram.

Despejado, pede emprego em uma fazenda, pois tinha experiência. Lá era tempo de estiagem a comida era escassa. Passado alguns meses, não agüentando mais aquela situação, o jovem chora de amargura e arrependimento. Pensou “na casa de meus pais tinha o respeito de todos e era bem tratado. levantar-me-ei e voltarei a casa de meu Pai, não como filho, mas apenas como empregado, pois seus empregados comem muito melhor do que eu agora”.

No caminho de volta o medo tomava conta de tal forma que já não via o seu Pai, que o era tão amável e carinho com ele, como Pai, apenas como um sanguinário vingador.
Seu Pai todos os finais da tarde ficava na porteira da fazenda esperando seu filho voltar. Nunca perdeu a esperança de poder de novo abraçar seu filho.

Um dia, já quase o Sol se pondo totalmente, o Pai avista uma pessoa vindo em direção de sua fazendo. Como estava quase tudo escuro não pode avistar com clareza quem era. A pessoa estava vestida com uma roupa toda rasgada, cabelo comprido, barba por fazer, enfim, parecia um pedinte. Mas em uma certa distância o pai reconheceu seu filho. Era seu filho amado que estava perdido. O Pai não se conteve de alegria e corre em direção de seu filho. O filho já cansado da viajem cai no chão. O Pai segura-o em seus braços e o beija carinhosamente.

O filho, agora de joelhos diz: “- Pai pequei contra o céu e perante a Ti, já não sou digno de ser chamado de teu filho.” Mas o Pai, em puro êxtase de alegria disse a seus servos: “Venham todos, levem ele para dentro de casa, trocai as suas roupas, colocai um anel em seu dedo e sandálias em seus pés, pois hoje o meu filho que estava morto reviveu, estava perdido e foi achado.” E todos os seus servos alegraram-se.

Assim é o pai que ama seu filho.

FELIZ DIA DOS PAIS!
São os nossos votos.